HASHI E SUAS MANEIRAS
O hashi constitui um prolongamento natural dos dedos, especialmente útil e higiênico nos tempos em que se comia em pratos comunitários. São mais higiênicos do que os garfos e colheres e podem ser produzidos com diversos materiais, desde bambu até prata e marfim. Parece que toda a cultura culinária oriental foi de certa forma desenvolvida para ser consumida por estes palitinhos. Os alimentos são cortados em tamanhos que podem ser facilmente segurados, dispensando o uso da faca e do garfo.
Não é difícil manipulá-lo, e quem o despreza, no mínimo, ignora que a humanidade já o utilizava 5 mil anos antes da invenção do garfo. Os japoneses consideram a faca uma arma e acham estranho que ela seja utilizada na hora da refeição. O uso dos hashis é uma demonstração do estado pacífico ao se alimentar
No começo é difícil de manusear, mas depois de algum treino, torna-se muito mais prático que usar garfo e faca. Além de dispensar o vai-e-vem dos talheres de uma mão para a outra, o uso do hashi ajuda na digestão, por levar uma pequena quantidade de comida à boca, ao contrário das grandes garfadas e enormes colheradas.
Como são chamados os pauzinhos na Ásia?
Em japonês , pauzinhos são chamados de hashi. O hashi usualmente feitos de madeira, bambu, marfim ou metal, e modernamente
de plástico, é utilizado como talher em boa parte dos países
do Extremo Oriente, como a China, o Japão, o Vietnã e a Coréia.
O termo chinês para os pauzinhos é kuaizi . O primeiro caractere (筷) é um semântico-fonéticos composto com uma
parte fonética significa “rápido” (快), e uma parte semântica que
significa “bambu” . A tradução comum é “pequeno e rápido companheiros de bambu”
Em coreano , jeo é composto por jeo(pauzinhos) e Garak (vara). Jeo não pode ser usado sozinho.
Superstições japonesas
Superstições japonesas
Os japoneses são tão
apegados a crendices populares quanto qualquer outra nação. De tão
populares, algumas superstições japonesas são quase que uma instituição
nacional. Muitas superstições japonesas são associadas à morte e às
celebridades fúnebres. Algumas superstições são consideradas absurdas e
engraçadas pela visão ocidental, porém compreendendo um pouco mais as
tradições milenares dos orientais, saberemos que aquelas que dizem
respeito à morte são levadas à serio pelo povo japonês.
Enfiar os talhares japoneses (hashis) em uma tijela de arroz.Além de ser delito
de etiqueta gastronômica dos mais graves, ainda é uma provocação ao
outro mundo. Isso porque, no Japão, os hashis são cravados na tijela de
arroz somente em uma situação: para deixar o arroz no altar em oferenda
aos mortos.
Nunca passe comida de seu hashis para os de outra pessoa.
Após a cremação, em um funeral japonês, os parentes costumam utilizar os hashis para passar os ossos do falecido uns para os outros.
Após a cremação, em um funeral japonês, os parentes costumam utilizar os hashis para passar os ossos do falecido uns para os outros.
O uso do hashi é
milenar e as regras para o uso correto também seguem procedimentos
milenares da cultura e tradição japonesa. Para um estrangeiro, não é uma
gafe grave, não saber manusear com perfeição o hashi, pois não faz
parte da cultura ocidental. Porém, uma lista imensa de atitudes não
permitidas durante a refeição, principalmente relacionadas ao uso do
hashi, fazem parte da etiqueta e boas maneiras japonesas.
E para encerrar: citaremos algumas, atitudes que não podem de forma alguma serem manifestadas na mesa de refeição japonesa.
Tente aprender como se manusear o HASHI
Muito legal a matéria, gostei das curiosidades, agora só me resta ir num rodizio de comida japonesa e ver se aprendi...
ResponderExcluir